As restrições serão colocadas na grande Manila, uma extensa cidade com 16 milhões de habitantes. A vizinha província de Laguna e as cidades de Iloilo e Cagayan de Oro também serão bloqueadas.
O bloqueio, que custará à economia US $ 4 bilhões, significará que as pessoas não terão permissão para deixar suas casas, exceto para compras essenciais, enquanto as refeições dentro e fora de casa são proibidas.
Até o momento, as Filipinas vacinaram totalmente cerca de 9,51% da população de 108 milhões, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.
Mas milhares estavam exigindo uma chance na quinta-feira – em grande parte devido à confusão de notícias contraditórias das autoridades.
O presidente filipino, Rodrigo Duterte, disse em uma coletiva de imprensa em 28 de julho que, se pessoas não vacinadas saírem de casa, serão escoltadas pela polícia. Mas no dia seguinte, o palácio presidencial deixou claro que não seria executado.
Um porta-voz da polícia nacional das Filipinas também disse à CNN na sexta-feira que a polícia nunca recebeu ordens de deter pessoas não vacinadas fora de suas casas.
Em junho, Duterte ameaçou prender as pessoas que se recusaram a vacinar – contradizendo seus próprios funcionários de saúde que disseram que, embora as pessoas fossem encorajadas a se vacinar, era voluntário.
A confusão foi agravada por falsos rumores de que seu status de vacinação afetaria seu emprego ou capacidade de receber assistência financeira.
O Departamento de Saúde refutou os rumores na quinta-feira, exortando o público a não acreditar em “notícias falsas”, de acordo com a agência de notícias oficial filipina (PNA). O departamento também garantiu às pessoas que a vacinação continuaria mesmo em condições de paralisação pesada na região metropolitana de Manila, informou a PNA.
As Filipinas registraram 8.127 novas infecções e 196 novas mortes na quinta-feira, de acordo com o Departamento de Saúde, totalizando mais de 1,6 milhão de casos e 28.000 mortes desde o início da pandemia. Apenas a Indonésia relatou uma epidemia pior no sudeste da Ásia.
Relatórios adicionais da Reuters.