A ordem de proteção foi publicada pela primeira vez na segunda-feira.
Os detalhes do processo não estão disponíveis publicamente porque os documentos estão selados, mas a Blue Origin diz que é “uma tentativa de remediar as falhas no processo de aquisição detectado no Sistema de Aterrissagem Humana da NASA”, disse a empresa em um comunicado. O Human Landing System, ou HLS, é o nome oficial do programa que está no centro desta batalha legal e visa usar contratos do setor privado para desenvolver, construir e testar um veículo que levará astronautas à Lua pela primeira vez em meio século.
Após um compromisso inicial de oferecer vários contratos para estimular o desenvolvimento de pelo menos duas sondas lunares rivais, a NASA anunciou em abril que concederia à SpaceX apenas um prêmio de US $ 2,9 bilhões, citando o custo como a principal razão para a decisão. O Congresso não concedeu todo o dinheiro que pediu à NASA para o programa HLS.
“Acreditamos fortemente que as questões identificadas nesta aquisição e seus resultados devem ser resolvidos para restaurar a justiça, criar concorrência e garantir um retorno seguro à lua para a América”, disse a Blue Origin em um comunicado.
O juiz atendeu ao pedido da Blue Origin para manter a ação judicial sob sigilo, que argumentou que tornar as informações públicas poderia revelar “informações proprietárias, segredos comerciais e informações financeiras confidenciais” e causar “sérios danos à concorrência”, de acordo com documentos judiciais no arquivo Tribunal Federal de Reclamações dos EUA.
A Blue Origin fez uma oferta de US $ 5,9 bilhões e se ofereceu para trabalhar como uma “equipe nacional” com gigantes aeroespaciais como Northrop Grumman e Lockheed Martin.