A empresa anunciou na quarta-feira planos para construir uma instalação de 1,7 milhão de pés quadrados na Virgínia, que, quando concluída em 2025, empregará aproximadamente 1.800 pessoas. Será a sétima fábrica global da empresa dinamarquesa e a segunda na América do Norte – a segunda está localizada em Monterrey, no México.
Suas vendas aumentaram 27% no ano passado, graças à abertura de novas lojas na China e às multidões de clientes que retornam às lojas reabertas. A empresa familiar afirma ter ultrapassado a indústria de brinquedos em todos os principais mercados em um ano, com vendas de mais de US$ 8 bilhões em tijolos plásticos.
“Mais e mais famílias estão se apaixonando pela construção de Lego e esperamos produzir Lego nos Estados Unidos, um de nossos maiores mercados”, disse o CEO Niels B. Christiansen em comunicado.
Construir uma fábrica nos Estados Unidos também ajuda a empresa a atender à demanda lá, especialmente quando as cadeias de suprimentos estão obstruídas e os custos de envio aumentam em relação aos preços recordes de combustível.
“Nossas fábricas estão próximas de nossos maiores mercados, o que reduz a distância que nossos produtos precisam percorrer”, disse o diretor de operações da Lego, Carsten Rasmussen, em comunicado. “Nossa nova fábrica nos Estados Unidos e ampla capacidade de produção em nossas instalações existentes no México significam que estaremos na melhor posição para apoiar o crescimento de longo prazo nas Américas.”
Christiansen também observou que a Virgínia foi selecionada como uma fábrica neutra em carbono porque permite que eles “construam um parque solar que apoie nossas ambições de sustentabilidade e forneça conexões fáceis para redes de transporte em todo o país”.
Atualmente, a empresa emprega 2.600 pessoas nos Estados Unidos e possui mais de 100 lojas.
– A Reuters contribuiu para este relatório.