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O relatório diz que a Coreia do Norte está expandindo seu local de testes nucleares para incluir um segundo túnel

O trabalho preparatório no Túnel 3 do Centro de Testes Nucleares de Punggye-ri está aparentemente completo e pronto para um possível teste nuclear, informou o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, citando imagens de satélite comerciais.

A Coreia do Norte realizou seis testes nucleares subterrâneos neste local em 2006-2017.

O grupo de pesquisa disse que foi a primeira vez que os analistas notaram uma nova atividade de construção no túnel 4 da instalação, “sugerindo fortemente esforços para reintegrá-lo em possíveis testes futuros”.

Do lado de fora do Túnel 3, as fotos mostravam um muro de contenção e pequenas características da paisagem com pequenas árvores ou arbustos, possivelmente aguardando a visita de altos funcionários.

Ambos os túneis nunca haviam sido usados ​​para testes nucleares antes, e suas entradas foram demolidas em 2018, quando a Coreia do Norte anunciou uma moratória nos testes de armas nucleares e seus ICBMs.

O líder Kim Jong Un disse que não estava mais vinculado a essa moratória devido à falta de medidas recíprocas dos Estados Unidos durante as negociações de desnuclearização, e a Coreia do Norte retomou os testes de ICBM este ano.

Autoridades sul-coreanas disseram nesta semana que a Coreia do Norte está pronta para realizar um teste nuclear “a qualquer momento” e que Kim decidirá a tempo.

Um porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano, quando questionado sobre o relatório, disse estar monitorando de perto o desenvolvimento da atividade nuclear da Coreia do Norte com as autoridades de inteligência dos EUA, mas se recusou a comentar mais.

O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Park Jin, disse na segunda-feira, após conversas com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em Washington, que qualquer provocação da Coreia do Norte, incluindo um teste nuclear, teria uma resposta unida e decisiva.

Ele pediu que a China, por anos o único grande aliado da Coreia do Norte, use sua influência.

Park também prometeu trabalhar na normalização do Pacto de Compartilhamento de Inteligência com o Japão “o mais rápido possível” para fortalecer sua resposta às ameaças nucleares e de mísseis da Coreia do Norte.

O Acordo de Segurança da Informação Militar (GSOMIA) foi a base para a troca trilateral de informações de segurança entre a Coreia do Sul, os Estados Unidos e o Japão.

Mas a Coreia do Sul considerou quebrar o pacto com o Japão no final de 2019, em meio a um período tenso, antes de tomar a decisão de última hora de renovar o pacto em meio à pressão dos EUA.

Autoridades sul-coreanas disseram que o compartilhamento de inteligência com o Japão não funcionou tão bem desde então.