As manchetes antes das Olimpíadas de Tóquio estavam cheias de previsões sobre Simone Biles – quantas medalhas como um GOAT é um GOAT, quantos movimentos podem ser chamados de um único homem? Mas logo, depois que Biles deixou a pista de dança após um salto desastroso no início do jogo em equipe na terça-feira, as manchetes mudaram. Eles acertadamente começaram a falar sobre a necessidade de priorizar a saúde mental dos atletas e elogiaram a resiliência do restante da equipe feminina dos EUA, que se reuniu para ganhar a medalha de prata para seu time.
Quando Biles saiu da competição por equipes e depois da versatilidade (que conquistou o ouro no Rio em 2016), muitos olhares se voltaram para Suni Lee.
Esses olhos deveriam estar nela o tempo todo.
Com seu desempenho afiado e altíssimo na quarta-feira, Lee fez mais do que apenas manter a seqüência de vitórias femininas nos Estados Unidos (5 consecutivas, 6 no total). Parou a brasileira prodígio Rebeca Andrade, que saiu de campo duas vezes nos treinos dentro de quadra no último rodízio, e Angelina Melnikova, do Comitê Olímpico Russo (cuja atuação na competição por equipes selou o ouro para a ROC).
Ela fez mais do que se juntou a Mary Lou Retton em 1984, Carly Patterson em 2004, Nastia Liukin em 2008, Gabby Douglas em 2012 e, sim, a companheira de equipe Simone Biles em 2016. eles exploraram há apenas uma semana.
Agora Lee saiu da sombra do KOZA e o primeiro ginasta olímpico Hmong da América é agora o primeiro medalhista de ouro olímpico da América. É o momento que ela merece, desde a rotina de barra alta até as viradas sólidas no chão.
É hora de Suni Lee brilhar. Temos muita sorte em testemunhar isso.