A estatal China General Nuclear Power Group (CGN) afirmou em comunicado que houve “pequenos danos ao combustível” durante a operação, mas ainda “dentro dos limites permitidos pelas especificações técnicas”.
Ele acrescentou que “após discussões aprofundadas entre técnicos franceses e chineses, a Central Nuclear de Taishan decidiu fechar o primeiro reator de bloco para manutenção, investigar as causas dos danos ao combustível e substituir o combustível danificado”.
O comunicado enfatizou ainda que o reator está “seguro e sob controle”.
A Framatome é uma subsidiária da gigante energética francesa Electricite de France (EDF), que possui 30% do proprietário e operador da usina, Taishan Nuclear Power Joint Venture Co., Ltd, uma joint venture com a CGN.
O governo chinês respondeu em junho dizendo que os níveis de radiação ao redor da usina eram normais, acrescentando que “menos de 0,01 por cento” das mais de 60.000 barras de combustível no reator do Bloco 1 foram danificadas. O dano foi considerado “inevitável” devido a fatores que incluem a produção e o transporte do combustível.
Um porta-voz disse que se o reator fosse na França, a empresa já o teria fechado devido a “procedimentos e práticas para operar usinas nucleares na França”.
O porta-voz não instou diretamente a China a interromper as operações na fábrica, observando que foi uma decisão da CGN.