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Polícia israelense conclui investigação de procedimentos no funeral de Shireen Abu Akleh, nenhum oficial será punido entre os relatórios

As forças policiais enfrentaram críticas generalizadas após uma procissão em que gravações de televisão mostraram policiais atacando os enlutados com cassetetes, quase fazendo com que os carregadores do caixão o derrubassem, bem como removendo à força as bandeiras palestinas, inclusive do carro funerário, e prendendo os portadores de bandeiras.

Na época, a polícia israelense disse que estava respondendo a objetos e pedras jogados na polícia enquanto os enlutados tentavam mover o caixão de Abu Akleh a pé do hospital de Jerusalém para a igreja na Cidade Velha. A polícia disse que já havia obtido permissão da família Abu Akleh para transportar o caixão de carro – o que acabou acontecendo, embora apenas após as cenas caóticas.

Em vez de revelar quaisquer detalhes da investigação ou quaisquer descobertas, a polícia apenas divulgou um comunicado no qual o comissário de polícia israelense Kobi Shabtai admitiu que o funeral de Abu Akleh foi um “evento complexo”, acrescentando que “não se pode ficar indiferente às duras ofensas”.

Shabtai disse que a polícia investigou o comportamento das forças no local, mas parece culpar os atendentes do funeral pelo curso dos eventos: “Precisamos descobrir exatamente [the lessons from] incidente para que no futuro eventos frágeis como estes não sejam perturbados por tumultos violentos e sejam respeitados”.

A mídia israelense divulgou amplamente que nenhum policial ou comandante em serviço será punido por suas ações.

Em um comunicado, Shabtai ofereceu seu apoio às forças, dizendo: “Confio nas ações dos policiais israelenses que continuarão trabalhando diligentemente pela segurança da sociedade como um todo”.

Após a procissão, a polícia israelense enfrentou severas críticas, com a Casa Branca chamando as imagens de “perturbadoras”, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse estar “profundamente preocupado com as imagens da polícia israelense entrando no cortejo fúnebre”.

A CNN perguntou à polícia quando planejavam encerrar a investigação, mas não recebeu resposta.