A notícia mudou em 23 de julho, quando a família de Valentine fez uma declaração pública na página de sua estação de rádio no Facebook.
Termina com um convite aos ouvintes para continuarem orando por Valentine e “POR FAVOR, EU CONVIDO VOCÊ A PARTICIPAR!”
A hospitalização de Valentine aconteceu depois que o apresentador do programa de rádio repetidamente rejeitou a seriedade do vírus e a importância das vacinas na prevenção de infecções.
“Se eu optar por não vacinar, não estou arriscando a vida de ninguém, exceto talvez aqueles que tomaram a mesma decisão”, escreveu ele.
Isso porque, escreveu ele, a vacina era muito eficaz, então não havia como infectar alguém que havia sido vacinado se tivesse pegado o Covid-19.
Ele também afirmou que não era um “antivacinas”, era apenas um “pensador lógico”.
Valentine publicou repetidamente postagens semelhantes de desinformação sobre vacinas e compartilhou informações enganosas sobre a Covid-19 nas redes sociais. Ele até disse aos apoiadores que eles não precisavam da vacina.
Uma das mulheres escreveu que sua irmã a encorajou a se vacinar, mas seu “pressentimento a proibiu” porque ela já tinha o vírus.
“Não dê ouvidos à sua irmã,” respondeu Valentine. “Se você tivesse (Covid-19), você teria imunidade natural.”
Ele disse a outro apoiador que “apenas aqueles que estavam em risco de morte (Covid-19) deveriam ter sido vacinados”.
Três meses atrás, Valentine até tentou fazer comparações entre funcionários de hospital que tiveram que citar seu status de vacinação contra Covid-19 em seus IDs de serviço, com judeus forçados a usar estrelas amarelas na Alemanha nazista. Essa indicação do status de vacinação na carteira de identidade do funcionário do hospital é comum e se aplica a outras vacinas, incluindo a gripe sazonal.
Em 20 de junho, ele até escreveu e executou uma paródia de “Vaxman” na qual o reutilizou para promover um programa antivacinas.
A CNN contatou Valentin e sua estação de rádio, mas não obteve resposta.