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Revisão de Obi-Wan Kenobi: Ewan McGregor retorna como um Cavaleiro Jedi nos anos anteriores a Star Wars: Uma Nova Esperança

A resposta vem em “Obi-Wan Kenobi”, uma série de seis episódios da Disney + cujos dois primeiros capítulos se movem de forma tocante, entregando o que os fãs devem querer de um programa tão ansiosamente esperado quanto qualquer filme de sucesso.

Vale lembrar que o set original da série era um filme independente no qual Ewan McGregor retorna ao seu papel na trilogia prequela antes do sucesso de bilheteria da Lucasfilm levar a Lucasfilm a seguir uma direção diferente.

A vantagem é que o formato episódico permite um ritmo um pouco mais relaxado de descoberta de personagens e composição de histórias, que – após uma recapitulação um tanto desnecessária – começa uma década depois de derrotar os Jedi, não encontrando McGregor até o fim. meio caminho para se tornar Alec Guinness, mas perto o suficiente.

Embora haja um longo intervalo de tempo entre os filmes, alguns desse período foram abordados na excelente série animada Star Wars: Rebels, que apresentou os Inquisidores, vilões armados com sabres de luz encarregados de caçar os Jedi que sobreviveram ao expurgo orquestrado pelo Imperador. Como o trailer explica, a arma secreta dos Inquisidores é a natureza dos próprios Jedi, pois os Inquisidores procuram atrair suas vítimas para o aberto, testando sua bondade inata.

Enquanto os Inquisidores rastrearam Jedi menores pela galáxia, um em particular, Reva (Moses Ingram), parece obcecado em localizar Kenobi, que vive em um deserto, escondido à vista de todos. Ele observa o jovem Luke de uma distância decente que ainda está muito perto do tio Owen (Joel Edgerton), que se lembra bem de como acabou com o menino sob seus cuidados.

Dirigido pela veterana de “The Mandalorian”, Deborah Chow, esses episódios aproveitam ao máximo uma explicação mais do que provável que não deve ser estragada por tirar Kenobi de sua toca e colocá-lo em perigo. Esse cenário também cria muitas oportunidades de retorno de chamada, que em um cenário teatral fariam os fãs gritarem e gritarem.

Essas outras alturas à parte, McGregor – 17 anos afastados de “A Vingança dos Sith” – prova ser um grande trunfo, captura perfeitamente o lendário Jedi nesta fase, ainda ferido por perder Anakin Skywalker para o lado negro e cansado de manter um padrão que dá espaço para alguma esperança, mas não muito nas atuais circunstâncias.

Sinceramente, assistir “Obi-Wan Kenobi” só reforça a sensação de que a Disney/Lucasfilm provavelmente deixou dinheiro na mesa seguindo essa rota de transmissão, considerando a grande atração que essa combinação de elementos – incluindo o retorno altamente divulgado de Hayden Christensen – seria em formato de teatro. Os cinemas podem estar comemorando o desembarque de Top Gun: Maverick neste fim de semana, mas um filme tão profundamente enraizado na mitologia de Star Wars 45 anos após sua introdução seria uma mercadoria a não perder.

Essas considerações à parte, a série Disney + apresenta aos assinantes o que parece ser um ótimo entretenimento sem precisar de truques mentais Jedi. Embora ainda tenhamos quatro partes para fazer, com base em um começo, a Força ainda está muito com “Obi-Wan Kenobi”, que pode ter um pouco menos de salto em seus passos, mas não perdeu nada de seu charme para aqueles que muito tempo o seguiu.

“Obi-Wana Kenobi” estreia em 27 de maio no Disney+.