“E se…?” a história em quadrinhos estreou em 1977, começando com a pergunta “E se o Homem-Aranha se juntou ao Quarteto Fantástico?” No final das contas, mudar um momento-chave da história – o Quarteto Fantástico ofereceu a adesão ao Aranha e ele foi aprovado – causou ondas grandes e pequenas. Sem querer, o formato da antologia oferecia exemplos do efeito borboleta com novas histórias a cada mês, às vezes inteligentes e outras rebuscadas.
Este episódio, onde T’Challa é tecido na mitologia dos Guardiões da Galáxia, pode ser o mais incrível dos três voyeurs, mas apresenta muito bem a capacidade de realizar oscilações selvagens que representam a paixão de um fã por filmes.
Cada história é contada pelo Observador (Jeffrey Wright), o narrador onisciente que jurou não interferir nessas reviravoltas do destino, que descreve o multiverso como “o prisma de possibilidades infinitas”.
Na primeira, a Agente Peggy Carter (Hayley Atwell) recebe o Super Soldier Serum, tornando-se uma versão devastadora do Capitão América, vestindo apenas Union Jack em vez de estrelas e listras. Em outro, alguém está tentando interferir na Iniciativa Vingadores tocando nos blocos de construção mais básicos do Universo Cinematográfico Marvel.
Episódios que duram cerca de meia hora se desenvolvem com uma grande sensação de economia. Eles também se destacam por sua animação, colocando a série em uma zona intermediária atraente que aproxima os olhares dos personagens de atores ao vivo, enquanto desfruta da latitude que esse meio oferece, criando imagens de quadrinhos que saltam da página.
“E se…?” estreia em 11 de agosto na Disney +.